quarta-feira, março 08, 2006

O Sistema Educativo Finlandês



Com a visita do nosso primeiro-ministro, José Sócrates, à Finlândia, tomamos conhecimento das diferenças entre o nosso sistema educativo e o daquele país. Realmente estamos muito longe, senão vejamos: Num país onde escolaridade obrigatória é de nove anos, tal como em Portugal, as crianças entram para a escola aos sete anos de idade e desde logo são-lhe proporcionadas condições de aprendizagem vocacionadas para o sucesso educativo. As autarquias suportam todas as despesas, desde livros, materiais escolares, refeições, transportes e assistência médica. No 1.º ano, os alunos começam a aprender a língua inglesa. Nas turmas em que há alunos com problemas de aprendizagem, há dois professores, um dos quais para ajudar esses alunos. Os conselhos de escola é que seleccionam os professores para o ensino básico e secundário. Estes conselhos são constituídos por representantes das autarquias, dos pais, dos alunos e dos professores. As aulas funcionam com a ajuda do computador e os alunos começam, desde muito cedo, a trabalhar com vários programas informáticos. Os filhos dos emigrantes têm aulas na sua própria língua, sendo os professores seleccionados pelas comunidades estrangeiras ali residentes. As escolas são avaliadas pelo seu desempenho e as que tiverem melhores resultados serão contempladas com um reforço no seu orçamento.

Perante isto, não é de admirar que o sistema educativo finlandês seja considerado um dos melhores da Europa e que, segundo um estudo da OCDE, os alunos finlandeses sejam os melhores em Leitura, Ciências e Matemática.

Sendo a educação um dos pilares fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de um país, esperamos que esta visita de José Sócrates à Finlândia contribua para implementação de medidas de fundo no nosso sistema educativo.

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